Marconi Perillo aumenta carga horária e é carrasco de jornalistas , diz José Nelto

O governador Marconi Perillo (PSDB) planeja terminar seu mandato em Goiás com uma fama nada lisonjeira: a de carrasco dos jornalistas

Além da conhecida pressão que costuma fazer nos veículos de comunicação para evitar matérias negativas, Marconi Perillo vez ou outra tenta atropelar a legislação estadual e federal que prevêem cinco horas de trabalho para os jornalistas da administração pública.

Quem chamou a atenção para o caso foi o jornalista Lorimá Dionísio, o “Mazinho”, que em 13 de setembro escreveu um artigo no jornal Diário da Manhã denunciando a existência de um ofício circular de número 72/17 do secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, recomendando providências a respeito da carga de trabalho dos jornalistas.

Segundo o artigo, “a Seglan não observou as normas legais que regem a atividade da categoria, como o decreto número 83.284/79 (federal) e, mais recentemente, a lei estadual número 19.019/09/2015. Esta, aprovada e promulgada pela Assembleia Legislativa há quase dois anos, que diz no seu artigo 2º parágrafo 6º ‘A jornada diária dos jornalistas respeitará a jornada definida pelo decreto número 83.284/79”, disse.

Para jornalistas atingidos pela medida, a alegação oficial de algumas Gerências de Gestão de Pessoas (RHs), nas Secretarias, é a de que esses profissionais ocupam função diferente dos cargos para os quais foram nomeados. O fato é que, no âmbito da administração direta do Executivo, não existe cargo específico para área de comunicação (jornalista). Tal fato não serve de justificativa para desrespeitar legislação federal que assegura à categoria jornada reduzida de cinco horas de trabalho.

Para o jornalista esta decisão da Segplan causa grande preocupação à categoria. “A situação discrimina, constrange, causa mal-estar e revolta à maioria da categoria”, disse. O deputado estadual José Nelto (PMDB) também criticou a medida. “Mais uma vez o governador Marconi Perillo se comporta como um carrasco dos jornalistas ao não respeitar as legislações estadual e federal”, disse.

Edilayne Martins

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