Mil novos empregos para a população do DF


Com incentivos do Emprega-DF, Novo Mundo vai investir mais de R$ 50 milhões e trará operação de e-commerce para Brasília. Segundo empresa, contratações serão imediatas

Com isto, a varejista vai trazer para as terras brasilienses toda a operação de e-commerce nacional, gerando mais de mil empregos diretos e indiretos, além de aumento na arrecadação de impostos.

“Brasília tem uma logística privilegiada. Estamos muito felizes em trazer para cá nossas vendas pela internet, um segmento que cresce muito em todo o mundo”, explicou o empresário Carlos Luciano Ribeiro. Ele planeja em seis meses construir um galpão de 10 mil m² para armazenamento e distribuição dos produtos.

O governador Ibaneis Rocha assinou nesta quinta (17/10) termo de compromisso para adesão da empresa Novo Mundo Móveis e Utilidades LTDA ao Programa de Incentivo Fiscal à Industrialização e Desenvolvimento Sustentável do Distrito Federal (Emprega-DF).

“Estamos estudando adquirir uma área no Pólo JK e vamos investir mais de R$ 50 milhões, inicialmente”, detalhou. “Estou certo de que aqui poderemos atender melhor e, com mais eficiência, não apenas o consumidor da região, mas de todo o Brasil”, completou.

Mesmo sem o galpão definitivo, a empresa vai começar a operação de imediato. Para isto, reforçará a estrutura do centro de distribuição local e vai alugar, temporariamente, um outro espaço maior. “Vamos começar a contratar imediatamente. Quem está procurando emprego, já pode preparar os currículos!”, brincou.

A vinda do e-commerce do Novo Mundo para Brasília vai colocar a capital da República na rota dos grandes centros de distribuição de vendas on-line. “Estamos trabalhando para trazer mais e mais investimentos. O Distrito Federal precisa de emprego e renda para nossa população e é disto que estamos atrás”, afirmou o governador Ibaneis.

Para o chefe do executivo local, Brasília tem uma logística privilegiada, qualidade que precisa ser explorada. “Estamos conversando com um laboratório chinês que quer vir pra cá exatamente porque estamos no Centro da América Latina”, exemplificou.

Ibaneis disse acreditar que estímulos fiscais associados à localização privilegiada são os ingredientes necessários para o desenvolvimento socioeconômico da região. “Estamos buscando parcerias, estimulando a vinda de grandes empresas. Estou certo de que esse é o caminho”, afirmou.

O Emprega DF tem como base a legislação aplicada em Mato Grosso do Sul (Lei Complementar 93/2001 e Lei 4.049) e alcança os setores de indústria e comércio. Os objetivos são a geração de emprego e qualificação profissional, a diversificação da economia, o desenvolvimento integrado e geração de novas tecnologias e a busca de novos mercados nacionais e internacionais.

“São ações como essa que vão voltar a empregar no DF. Vim aqui porque é em Ceilândia que temos o maior número de desempregados e precisamos gerar emprego para essas famílias”, disse o governador durante a cerimônia.

Proposta
A proposta econômica do Emprega DF é a instalação e ampliação de empresas, bem como a realocação e diversificação no mercado. O incentivo ao micro e pequeno empresário também está na base do programa. O Emprega DF também pretende atrair e manter empresas na capital a partir da adoção de regras mais atraentes para os investidores.

Além de deixar os empresários que se instalam no DF em condições de igualdade com o de outros estados, o decreto é, também, mais uma medida do governo local a possibilitar a segurança jurídica, uma das promessas de campanha de Ibaneis Rocha.

Alem do Emprega DF, a equipe econômica do governo trabalhou, em quatro meses de gestão, no fim da cobrança do diferencial de alíquota (Difal) e no Decreto 39.753/2019, que dispõe sobre crédito de 3% nas vendas interestaduais.

Difal
A medida retira das empresas optantes do Simples Nacional a cobrança do diferencial de alíquota (Difal) sobre o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

Com a desoneração do Difal, as empresas vão desembolsar menos na aquisição de produtos. Atualmente, elas pagam 5% de ICMS sobre o valor da nota fiscal de entrada gerada a partir de uma compra interestadual.

Edilayne Martins

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