Trechos do Lago Paranoá interditados por mancha verde estão liberados

Anúncio foi feito nesta quinta-feira (22) na sede da Adasa-DF. De acordo com estudo, poluição difusa provocou aumento de cianobactérias em novembro

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Os trechos do Lago Paranoá interditados em novembro ­— das proximidades da Ponte das Garças até a Ponte Honestino Guimarães — voltam a ser liberados para a população. A medida foi anunciada por representantes do governo de Brasília na tarde desta quinta-feira (22), na sede da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Após análise de amostras da água, a conclusão é que a mancha verde no reservatório e a morte de peixes foram causadas por poluição difusa.

Além da Adasa, participaram da investigação as equipes da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasíil (Novacap).

“Não encontramos um único fator para justificar o crescimento das cianobactérias, foi uma série de fatores, inclusive de atuação humana”, explicou o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. Assim, esgotos clandestinos e condições favoráveis para a proliferação de cianobactérias provocadas pelas chuvas estão entre as causas do problema.

O relatório que investigou a mancha verde também aponta que a proliferação está relacionada ao uso e à ocupação do solo em toda a bacia do Paranoá. São citados o desmatamento, as ocupações irregulares e a impermebialização do solo.

Edilayne Martins

"Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida." (Bob Marley)

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