Na propaganda, a gestão do governador Marconi Perillo (PSDB) faz investimentos no "Goiás na Frente" por todo o Estado, mas, na realidade, o cenário é de obras paradas e desperdício de dinheiro público
Ano de eleição para o governo de Goiás, 2014 foi, sem dúvidas, o ano das promessas por parte do governador Marconi Perillo (PSDB), à época candidato à sua segunda reeleição, o que de fato aconteceu e que lhe garantiu o quarto mandato a frente do executivo goiano.
Findo o primeiro semestre do terceiro ano do quarto mandato do tucano, os goianos se deram conta de que caíram num verdadeiro “conto do vigário” e a situação vivida em 2017 nada tem a ver com os discursos e promessas do então candidato vitorioso.
O programa Goiás na Frente, que na prática se resume em vender ilusão para tentar cooptar prefeitos para a campanha de José Eliton (PSDB) para o governo do Estado em 2018 é o se colar colou de Marconi Perillo (PSDB).
Enquanto a dupla jura aos quatro cantos que possui dinheiro para obras, apesar de muito pouco ter sido liberado até agora, o próprio governo entra em contradição. Marconi mandou cortar 13% do orçamento de 2018. O contigenciamento atinge R$ 1,02 bilhão apenas para o restante do ano.
Se o Estado já está parado, exceto propaganda e recriação de cargos comissionados, imagine você, leitor, com um corte de 13% no orçamento da Saúde, Educação, infraestrutura. O Goiás na frente caminha para ser outro fiasco igual "Nosso Futuro", "Goiás Competitivo", "Inova Goiás", "Agenda Goiás"; que na prática só servem para iludir o povo e lideranças.
Levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), aponta que, de 448 obras não concluídas em Goiás, 218 estão paralisadas e 105 atrasadas em 146 municípios. Em vez de concluir essas obras, o governador Marconi Perillo (PSDB) e o vice José Eliton (PSDB) falam em fazer novas. Fazem parte da imensa lista de obras inacabadas (nada desperdiça mais dinheiro público do que isso) os Centros de Reabilitação de Dependentes Químicos (Credeq) de Goianésia, de Quirinópolis e de Itumbiara. O Credeq de Goianésia está com as obras paralisadas e os de Quirinópolis e Itumbiara estão com as construções "em andamento" desde 2011.
O Credeq de Goianésia, também iniciado em 2011, deveria ter sido entregue no ano passado, mas apenas 24% da obra foi concluída até o momento. O secretário de Saúde de Goianésia, afirma que a construção está em fase bastante inicial. A previsão de conclusão era outubro de 2017, conforme levantamento do TCE. A construção de dez Credeqs é promessa de campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) feita durante as eleições de 2010 (e renovada em 2014). Apenas o de Aparecida de Goiânia foi concluído - e mesmo assim nunca funcionou direito.
A obra está na 17ª posição entre os valores contratuais mais caros das construções que estão paralisadas. Acima dela, estão a obra da Assembleia Legislativa de Goiás e o programa Rodovida Reconstrução. Estão no topo nove ordens de serviço do programa, constando que a execução é em locais diversos. No total, são 13 obras do programa paralisadas no Estado, somando R$ 504 milhões, segundo a lista divulgada pelo TCE.
Os hospitais regionais, outra promessa de campanha de Marconi, também constam da lista de obras paralisadas e atrasadas. Além do Hospital Geral do Servidor Público, em construção na divisa de Goiânia com Aparecida, o governador prometeu entregar até 2018 os hospitais de urgência de Uruaçu, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas e Valparaíso.
Mais desperdício
A unidade hospitalar de Uruaçu deveria ter sido entregue no mês passado, mas somente 61% da obra, que está em andamento, foi concluída; o hospital de Águas Lindas deveria ter sido entregue em janeiro deste ano, segundo a previsão da obra, mas apenas 11,8% do contrato foi pago, segundo o levantamento do TCE, que não informa quanto da obra foi concluída.
Já a obra do Hospital de Urgências de Santo Antônio do Descoberto, com previsão de entrega em março de 2015, foi paralisada com 26% da construção concluída. Já foram pagos R$2,6 milhões dos R$9,9 milhões previstos no contrato que é de abril de 2014.
Dentre as construções paralisadas, estão escolas estaduais, unidades habitacionais, ambulatórios médicos de especialidades, pavimentação asfáltica e manutenção de rodovias. Só de obras de pavimentação asfáltica e recapeamento, são 41 paralisadas no interior do Estado. Dessas, 36 começaram em 2014 e a previsão de fim era para o mesmo ano. No total, em todas as obras de pavimentação e recapeamentos que constam no levantamento do TCE o investimento previsto é R$ 918 milhões.
Na listagem do TCE constam também 24 obras e contratos para construção de escolas atrasados, especialmente nas cidades do Entorno do Distrito Federal. A construção mais antiga, de Itapuranga, deveria ter sido entregue em julho de 2013 e a de menor atraso, em Formosa, tinha previsão de conclusão em dezembro de 2015.
Também estão atrasadas as obras dos Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) de Rio Verde, com 14% concluído; Itaberaí, 22%; Caldas Novas, 7%; São Luis dos Montes Belos, 9%; e Porangatu, 2% da obra concluída. Já a reforma do Case de Formosa, que deveria ter sido entregue em janeiro de 2014, está com a obra paralisada segundo o relatório do TCE
Em junho, o governador Marconi Perillo (PSDB) e seu vice, José Eliton (PSDB) começam um tour por onze cidades goianas para assinar ordens de serviço. Uma verdadeira "missão enganação". Isso porque, hoje, o Estado tem 448 obras inacabadas, sendo 218 paralisadas e 105 atrasads, em 146 municípios. Um verdadeiro desperdício de dinheiro público.
Fazem parte da imensa lista de obras inacabadas os Centros de Reabilitação de Dependentes Químicos (Credeq) de Goianésia, de Quirinópolis e de Itumbiara. O Credeq de Goianésia está com as obras paralisadas e os de Quirinópolis e Itumbiara estão com as construções "em andamento" desde 2011.
Os hospitais regionais, outra promessa de campanha de Marconi, também constam da lista de obras paralisadas e atrasadas. Além do Hospital Geral do Servidor Público, em construção na divisa de Goiânia com Aparecida, o governador prometeu entregar até 2018 os hospitais de urgência de Uruaçu, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas e Valparaíso.
Mergulhado numa crise sem precedentes, tudo em Goiás parou. Das 170 obras iniciadas no ano passado, ano da eleição, 88 delas estão completamente paralisadas. Algumas delas há mais de 300 dias. O valor orçado dessas obras somam mais de R$ 268 milhões. Dinheiro público sem efetivamente beneficiar o cidadão. São várias obras no interior goiano, como o Centros de Atendimentos Sócio-Educativos em Porangatu e Itaberaí, paralisadas há praticamente um ano.
Ao que tudo indica, tais obras foram iniciadas para angariar votos para o candidato governista, já que foram, depois das eleições, completamente paralisadas.
Abandonado pelo Governo de Goiás, o Entorno do Distrito Federal (DF), sobre com a falta de serviços básicos, entre eles os de saúde. Mas, como sempre, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), requenta promessas e promete entregas obras que se arrastam há décadas.
Foi assim em visita ao entorno do Distrito Federal, onde falou sobre a construção de hospitais em Santo Antônio do Descoberto - cuja obra começou em 2011 - Águas Lindas e o projeto de unidade de saúde para o Entorno Sul, em Valparaíso. “Vamos terminar as obras e implantar uma OS”, afirmou, mais uma vez defendendo a terceirização da gestão pública. É ver para crer.
A GO-213, que liga Morrinhos a Caldas Novas, está em obras desde setembro de 2013 e foi prometida para 2014, mas não está nem perto de ficar pronta.
É mais um episódio que mostra a incompetência do presidente da Agetop, Jayme Rincón, que é o responsável por todas as obras de Marconi. Dá para fazer uma lista com todas as obras atrasadas do governo: Centro de Convenções de Anápolis, duplicação da GO-070 entre Goiânia e Goiás, Credeqs e por aí vai.
O mais incrível é que, no caso da GO-213, o trecho é de apenas 58 quilômetros, mas, mesmo assim, a obra não termina nunca. Em 2013, quando ela foi iniciada, a previsão de custos era de R$ 110 milhões, mas, quatro anos depois, ninguém sabe quantos aditivos ela recebeu.
Como sempre, quem sofre são os motoristas que têm que trafegar pelo local, que está repleto de buracos.
A transferência da capital para a Cidade de Goiás, ocorrida nesta terça-feira (25/07), teve muita festa e uma farra de medalhas promovida pelo governador Marconi Perillo (PSDB), mas nenhuma menção à vergonhosa obra de duplicação da GO-070, que já se arrasta desde 2013.
Já são pelo menos quatro anos de interrupções na obra, que ainda não tem previsão de entrega por causa da incompetência de Marconi e seu aliado Jayme Rincón, presidente da Agencia Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop). Os dois prometeram uma vistoria na obra durante a transferência da capital, mas ficaram em silêncio sobre o prazo para o término.
Enquanto isso, quem trafega pela GO-070, uma das principais rodovias goianas, tem que conviver com a pista única, mal sinalizada e cheia de perigos.
Além de não entregar a duplicação, Marconi ainda assume para ele a duplicação de Goiânia até Inhumas, obra feita pelo governador Alcides Rodrigues.
O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE Goiás) confirmou aquilo que o Blog do Paulo Melo vem mostrando há quase dois anos: o Governo Marconi é o das obras inacabadas e paradas. Levantamento do órgão aponta que, ao todo, são 448 obras públicas sem finalização.
O pior é que metade está paralisada e, ainda assim, o governo tem licitado novas obras. Ou seja, o governador Marconi Perillo (PSDB) e seu vice, José Eliton (PSDB), enganam a população, fingindo que novos benefícios serão entregues enquanto, na verdade, obras se arrastam por décadas. Com a crise atual enfrentada pelo Estado, sequer devem sair do papel.
São 448 obras inacabadas, sendo 218 paralisadas e 105 atrasadas, em 146 municípios. Os valores já desembolsados somam mais de R$ 2,4 bilhões de reais. Recentemente, o Governo de Goiás anunciou que tomou empréstimo junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 370 milhões para dar continuidade as obras paralisadas. Não explicou, no entanto, para onde foram os recursos iniciamente disponibilizados para tais projetos.
Os números são do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.