Artigo assinado por Marcelo Rubens Paiva no Estado de S.Paulo de 23 de setembro de 2015 já apontava, entre outras coisas, que o ministro do STF Gilmar Mendes "recebe investimento público através de seu instituto, o IDP (Instituto Brasiliense Direito Público), com sede em Brasília (...) do governo goiano"
“O governo goiano investiu R$ 8,791 milhões nos últimos 12 meses no IDP, em cursos para a capacitação de 2 mil servidores estaduais, segundo dados do Portal Transparência do Estado.
A informação está no site do Sinjufego [Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal em Goiás]. A fonte é o jornal O Popular, jornal de Goiás.
O IDP é um centro de estudos e de reflexão, e oferece cursos de especialização em Direito.
Capacita profissionais do setor público e privado para 'desempenho técnico eficiente em todos os setores em que se desenvolve a experiência jurídica'.
Em 2012 (...) o instituto estava em situação de pré-falência, e o ex-procurador-geral da República, Inocêncio Mártires Coelho, outro fundador, responsabilizava as retiradas exageradas do ministro Gilmar Mendes.
Criado em 1998 na casa do próprio Inocêncio, o IDP chegou a faturar mais de R$ 2,4 milhões entre 2000 e 2008.
Inocêncio, que foi professor de pós-graduação de Mendes na UnB, o acusou na Justiça em 2010, processo que tramitou em segredo, a fazer retiradas ilegais, desfalcar o caixa e sonegar impostos."
Leia texto na íntegra de Marcelo Rubens Paiva clicando aqui.
Na sexta-feira, 25 de setembro de 2015, um tweet da jornalista Fabiana Pulcineli já informava que novos contratos foram feitos e estavam registrados no Diário Oficial: "Falando em IDP de Gilmar Mendes e governo de Goiás, hoje o DOE tem mais três contratos ao preço de R$ 1,89 milhão".
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