Hospital Regional de Luziânia começa receber pacientes amanhã


Operação organizada em tempo recorde possibilitou a contratação de funcionários, chegada de equipamentos e desinfecção da unidade de saúde

Foto: João Marcos.

Em menos de uma semana, o hospital que estava sem uso foi equipado para atender a população do entorno de Brasília. O Hospital Regional de Luziânia (GO) abre as portas para os pacientes nessa quinta-feira, dia 21 de maio, depois de uma bem-sucedida estadualização. O processo capitaneado pelo governo do Estado de Goiás possibilitou a chegada de equipamentos e a contratação de pessoal técnico especializado para fazer frente à pandemia de Covid-19.

O hospital, gerenciado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED – tem 72 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 31 para pacientes em estado semicrítico. Na unidade há 22 respiradores, dois desfibriladores, 12 monitores multiparamétricos, um respirador/ventilador e mobiliário e, nos próximos dias, deverá receber também um tomógrafo para atendimento à população. Cerca de 140 profissionais foram contratados no primeiro processo seletivo.

O hospital atenderá essencialmente pacientes com síndromes respiratórias, entre elas as causadas pelo Covid-19.

Cerca de 1,2 milhão de pessoas moram na região e serão beneficiadas pela abertura da unidade de saúde. Luziânia tem 46 casos confirmados e três mortes causadas pelo Coronavírus.

Sobre o IMED
A Organização Social que, respondeu a carta-convite do Governo de Goiás para assumir em caráter emergencial o hospital na segunda região mais populosa do Estado mostrou eficientes resultados à frente do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). Em menos de um ano de gestão, o Hutrin bateu recorde de atendimentos e promoveu investimentos tanto na área de equipamentos como na de gestão de pessoas. Em dezembro fora mais de 8 mil atendimentos. O hospital em Trindade hoje tem telemedicina, raio-X digital, mais médicos e enfermeiros. Em fase de expansão, abre também leitos de UTI para fazer frente à pandemia de Covid-19.

Edilayne Martins

"Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida." (Bob Marley)

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