Pandemia aumenta desejo por segunda moradia no DF e em Goiás


Casas fora dos grandes centros urbanos caem no gosto das pessoas que buscam por espaços de lazer e entretenimento integrados à natureza. Com o aumento da cobertura da internet e a consolidação do home office, a segunda moradia está se tornando a primeira moradia de muitas famílias agora


Até pouco tempo atrás, a residência não era nada mais do que um espaço em que as pessoas passavam a menor parte do dia. Para muitos, a casa era o lugar de se dormir e passar o fim de semana. Com a pandemia e o lockdown, os lares ganharam uma ressignificação: tornaram-se também o único espaço para se trabalhar, estudar e se divertir. Mais tempo em casa, as famílias passaram a ter um olhar mais apurado para seu espaço privativo, e com isso a necessidade por lugares maiores, mais abertos e com opções de lazer.

Foi esse um dos ingredientes que gerou uma explosão pelos imóveis de segunda moradia: as casas de veraneio, os sítios e as chácaras, onde é possível ter ar puro e liberdade para a família - dois ativos que se tornaram raros nas cidades com a Covid-19. Levantamento feito pelo portal Imovelweb, que atua nas 27 unidades federativas, aponta que, só no primeiro semestre de 2020, em comparação com o ano anterior, a busca por imóveis rurais cresceu chegou a crescer 310%.

"Outro fator que influenciou essa procura foi o fato de que todos perceberam que as atividades à distância são viáveis através da internet, tornando possível conciliar um destino de lazer, normalmente mais distante, com a obrigações do dia a dia que anteriormente só eram resolvidas de forma presencial. Apesar de ainda não termos o serviço universalizado, estamos acompanhando um avanço nos últimos anos. Vamos chegar a um momento em que não haverá diferenças entre a qualidade da internet da cidade e das áreas rurais", comenta Lucas Rodrigues, especialista em segunda moradia. De acordo com IBGE, o número de proprietários rurais com acesso à internet saltou de 75 mil para 1,4 milhão. Ainda de acordo com o órgão, de 2017 para 2018, o percentual de domicílios em que a internet era utilizada na área rural saltou de 41% para 49,2%.

A oferta de infraestrutura semelhante à dos grandes centros urbanos foi decisiva para que o comerciante William Sabino Rodrigues optasse pelo Escarpas Eco Parque, em implantação no entorno do Lago de Corumbá IV, em Abadiânia, na hora de realizar o sonho antigo de ter uma segunda moradia. Morador de Anápolis, William conta que se decidiu pelo lugar por causa da possibilidade de ter mais tranquilidade e qualidade de vida, mas sem abrir mão do conforto e da praticidade.

“Eu estou perto de completar 60 anos, e nessa fase da vida a gente começa a priorizar a qualidade de vida. Para quem mora em Anápolis, o Escarpas é uma opção excelente, por ser muito perto e também contar com uma infraestrutura pronta. Hoje em dia, com a possibilidade de estar conectado, esses locais mais afastados dos grandes centros oferecem a mesma comodidade e recursos”, conta William.

Para Lucas Rodrigues, a pandemia também influenciou também as pessoas a antecipar o sonho por esse tipo de imóvel, que normalmente fazia parte do planejamento de vida para depois da aposentadoria. Assim fez Walder Fantini, servidor público em Goiânia que antecipou o projeto da segunda moradia antes mesmo de se aposentar. Após muitas buscas por condomínios com esse perfil, em Goiás, ele também escolheu o Escarpas Eco Parque.

“Esse era um projeto para daqui 15 anos quando me aposentaria do serviço público, mas quis realizá-lo antes disso. Não quis esperar mais de uma década para ter um lugar que pudesse praticar atividades de aventura que tanto amo, como pescar e fazer trilha. A pandemia só acelerou esse sonho. Minha escolha por esse empreendimento se deve ao espaço que reúne, em um mesmo lugar, itens de lazer para toda minha família, e principalmente para que eu possa continuar a realizar minhas atividades esportivas de aventura nos finais de semana ”, explica Walder.

O comerciante William Sabino Rodrigues relata que, no caso dele, a pandemia também deu um “empurrãozinho” para acelerar a aquisição do terreno no Escarpas Eco Parque. “Já era um sonho de muito tempo, mas essa questão da pandemia fez a gente repensar as coisas e constatar que o mais importante mesmo é a qualidade de vida. Há 10 anos eu comprei um lote em Abadiânia, mas iria demorar muito para construir tudo. Como a infraestrutura já está toda pronta no Escarpas, vou economizar tempo e trabalho, e poder aproveitar mais esse investimento”, afirma William.

O Condomínio Escarpas Eco Parque foi desenvolvido para atender toda a família e todos os gostos, independente de qualquer idade. “Pensamos em itens que possibilitem tanto descanso, quanto lazer e aventura. Trouxemos para o projeto clube, marina com mall, restaurante e espaços para esportes de aventura”, diz o sócio-empreendedor Leandro Daher da Costa, diretor da Tropical Urbanismo.

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