Presidente da OAB-DF foi rápido para responder a imprensa, mas muito lento para garantir as eleições


A quase 90 dias das eleições não se tem definição sobre qual será o sistema eleitoral e atual gestão não informa o processo de escolha da empresa que realizará o pleito virtual


A advogada e pré-candidata à presidência da OAB-DF, Thais Riedel, requereu, no dia 28 de julho, informações à OAB-DF sobre quais foram os critérios utilizados para a escolha da empresa que desenvolverá o sistema a ser utilizado nas próximas eleições além de informações sobre os requisitos mínimos para que os advogados possam participar.

 

“Vou participar das eleições como candidata e eleitora e quero, em nome da transparência e da democracia, saber como está sendo desenvolvido o sistema, como os advogados vão participar, o que será preciso, em termos de tecnologia e internet para poder votar. Muitos colegas não têm acesso regular a internet e outros não têm intimidade com tecnologia. Eles precisam de tempo para conhecer o sistema e se organizar”, conta Thais.

 

A cobrança foi divulgada por veículos de comunicação e no dia seguinte o presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva, correu para responder, pela imprensa, que a responsabilidade das eleições era do Conselho Federal da OAB. 

 

O retorno oficial, no entanto, veio apenas no último dia do prazo estipulado no requerimento. A resposta informa que até aquela data, 17 de agosto, a OAB-DF estava em fase de consulta às empresas capacitadas e de auditorias especializadas para prestar tal serviço à OAB-DF.

 

“Estamos há três meses do pleito e até hoje a OAB-DF não sabe nem quem é o responsável por realizar as eleições. Eleições essas que, ao que tudo indica, terá o atual presidente da ordem como um dos concorrentes. Isso é inaceitável e demonstra, claramente, que há um apagão de gestão na Ordem no DF”, disse Thais.


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