Crise gerada pelo coronavírus desencadeou uma aceleração no processo de transformação digital
Por Giovanna Veloso Reis
Estudo realizado em 2022 pelo Senai, UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela Agência Alemã de Cooperação Internacional indica 53 profissões emergentes nos setores de software e T.I, agricultura e saúde.
Após a pandemia, a tecnologia se tornou indispensável para manter as empresas competitivas, o que, consequentemente, gerou um aumento nas demandas por profissionais proativos e qualificados, assim como a necessidade de internet e equipamentos de qualidade.
Uma pesquisa divulgada em 2021 pela consultoria Robert Half mostra que, para 60% dos executivos ouvidos, a crise gerada pelo coronavírus desencadeou uma aceleração no processo de transformação digital, gerando uma valorização da área de tecnologia da informação.
Porém, a área de T.I não será a única com maior necessidade de profissionais. Segundo o estudo divulgado, a lista com as áreas das 53 profissões que terão mais espaço de mercado são:
Software e T.I: gestor de mídias sociais, engenheiro de software, especialista em blockchain, especialista em cloud, programador/coder, especialista em inteligência artificial, programador de jogos digitais, cientista de dados, programador multimídia, analista de cibersegurança, engenheiro de banco de dados, desenvolvedor de sistemas;
Indústria de transformação, serviços e produtos: expert em digitalização industrial, profissional de planejamento logístico, engenheiro de exoesqueletos de propulsão, operador digital, gestor de economia circular, profissional de eletromobilidade, programador de unidades eletrônicas, profissional de manufatura aditiva, mecânico especialista em telemetria, técnico em informática veicular, técnico em eletromecânica, especialista em serviços, gestor de trendsinnovation, condutores de processos robotizados;
Agricultura: operador de drones, agricultor urbano, cientista de dados agrícola, técnico em agricultura digital, engenheiro agrônomo digital, engenheiro de automação agrícola, designer de máquinas agrícolas, técnico em agronegócio digital;
Saúde: engenheiro hospitalar, médico procedimentalista, consultor analítico, técnico em telemedicina, gestor de leitos, gerente de cuidados complexos, gestor de qualidade de vida, bioinformacionista, engenheiro de dados da saúde, conselheiro genético, técnico de assistência médica digital, cuidador digital, geomicrobiologista, consultor digital.
Diante do surgimento de tantas novas funções, a evolução tecnológica seria a única razão? O investigador do futuro do trabalho Tiago Mattos explica que segundo Howard Gardner existem vários tipos de inteligências requeridas no meio do trabalho, como a interpessoal, sinestésica, matemática, linguística, entre outras.
"Quando uma atividade exige o uso de duas ou mais dessas inteligências a gente definitivamente não é substituído por máquina. Agora, quando a atividade é muito repetitiva, muito específica e usa uma inteligência só, aí sim, nós somos substituídos por uma máquina, seja ela mais força ou intelectual criativa", explica Tiago.
Por Giovanna Veloso Reis
Estudo realizado em 2022 pelo Senai, UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela Agência Alemã de Cooperação Internacional indica 53 profissões emergentes nos setores de software e T.I, agricultura e saúde.
Após a pandemia, a tecnologia se tornou indispensável para manter as empresas competitivas, o que, consequentemente, gerou um aumento nas demandas por profissionais proativos e qualificados, assim como a necessidade de internet e equipamentos de qualidade.
Uma pesquisa divulgada em 2021 pela consultoria Robert Half mostra que, para 60% dos executivos ouvidos, a crise gerada pelo coronavírus desencadeou uma aceleração no processo de transformação digital, gerando uma valorização da área de tecnologia da informação.
Porém, a área de T.I não será a única com maior necessidade de profissionais. Segundo o estudo divulgado, a lista com as áreas das 53 profissões que terão mais espaço de mercado são:
Software e T.I: gestor de mídias sociais, engenheiro de software, especialista em blockchain, especialista em cloud, programador/coder, especialista em inteligência artificial, programador de jogos digitais, cientista de dados, programador multimídia, analista de cibersegurança, engenheiro de banco de dados, desenvolvedor de sistemas;
Indústria de transformação, serviços e produtos: expert em digitalização industrial, profissional de planejamento logístico, engenheiro de exoesqueletos de propulsão, operador digital, gestor de economia circular, profissional de eletromobilidade, programador de unidades eletrônicas, profissional de manufatura aditiva, mecânico especialista em telemetria, técnico em informática veicular, técnico em eletromecânica, especialista em serviços, gestor de trendsinnovation, condutores de processos robotizados;
Agricultura: operador de drones, agricultor urbano, cientista de dados agrícola, técnico em agricultura digital, engenheiro agrônomo digital, engenheiro de automação agrícola, designer de máquinas agrícolas, técnico em agronegócio digital;
Saúde: engenheiro hospitalar, médico procedimentalista, consultor analítico, técnico em telemedicina, gestor de leitos, gerente de cuidados complexos, gestor de qualidade de vida, bioinformacionista, engenheiro de dados da saúde, conselheiro genético, técnico de assistência médica digital, cuidador digital, geomicrobiologista, consultor digital.
Diante do surgimento de tantas novas funções, a evolução tecnológica seria a única razão? O investigador do futuro do trabalho Tiago Mattos explica que segundo Howard Gardner existem vários tipos de inteligências requeridas no meio do trabalho, como a interpessoal, sinestésica, matemática, linguística, entre outras.
"Quando uma atividade exige o uso de duas ou mais dessas inteligências a gente definitivamente não é substituído por máquina. Agora, quando a atividade é muito repetitiva, muito específica e usa uma inteligência só, aí sim, nós somos substituídos por uma máquina, seja ela mais força ou intelectual criativa", explica Tiago.
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