Gestores e profissionais de engenharia de todo o país participam do V Congresso de Orçamento de Obras Públicas

Gestores públicos e profissionais de engenharia de todo o país estarão reunidos em Foz do Iguaçu (PR) de 16 a 18 de novembro durante o V Congresso Brasileiro de Orçamento e Formação de Preços de Obras Públicas

Foto:Ricardo Botelho.

Serão três dias de imersão no universo das obras públicas, quando serão discutidas por meio de palestras, oficinas, mesas-redondas e talk show, as mudanças na orçamentação de obras em 2021 e 2022, como os últimos aprimoramentos do Sinapi e as disposições da nova Lei de Licitações e Contratos sobre a estimativa de custo das contratações; a formação de preços para serviços contínuos de engenharia, incluindo a manutenção predial; as vantagens e desvantagens do orçamento sigiloso para obras públicas; os métodos de cálculo do adicional de risco na orçamentação de obras públicas; e os custos indiretos de obras: como orçar administração local, mobilização e desmobilização e implantação do canteiro de obras.

Também estarão em debate o passo a passo para o cálculo de reequilíbrio econômico-financeiro de obras públicas e os cuidados com as cotações de preços obtidas de fornecedores e prestadores de serviço.

O encontro adquire grande relevância tendo em vista que a adequada estimativa de custo de um empreendimento visa evitar a sua futura paralisação por deficiência dos recursos orçamentários. Posteriormente, durante a licitação da obra, seu orçamento terá a função de servir como parâmetros para a análise da exequibilidade e da economicidade das propostas das licitantes, também se prestando como critério de aceitabilidade dos preços unitários e globais ofertados no certame.

O Congresso, promovido pela Con Treinamentos, contará com a participação dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU), André Baeta e Rafael Jardim, e do engenheiro Elci Pessoa Júnior, da New Roads Consultoria.

Para o engenheiro Elci Pessoa Jr., o evento é grandioso, se consolida como uma tradição no meio técnico e, por isso, revela-se como uma grande oportunidade para esclarecer conceitos fundamentais para a definição dos reais custos das obras. “São detalhes que fazem a diferença entre orçamentos como peças meramente formais ou como efetivas referências para contratações públicas e planejamentos financeiros”, explica.

Ainda segundo o especialista, a observância aos sistemas de referência de custos precisa ir muito além da simples cópia de tabelas, de modo que “os orçamentistas precisam realizar os ajustes necessários para adequar a referência aos casos concretos, mas para isso é fundamental conhecer muito bem a ferramenta”.

Por fim, destaca o engenheiro, “o momento de recente atualização legislativa, no que tange a licitações e contratações de obras, torna ainda mais oportuno o evento”.

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