Volta às aulas: especialista dá dicas de adaptação à nova escola

 

Créditos: Divulgação


 Manter rotinas pré-existentes e diálogo aberto contribui para que transição seja menos traumática

Com a volta às aulas se aproximando, adaptar-se a uma nova escola pode ser um desafio para estudantes de todas as idades. Assim como acontece em qualquer fase da vida, mudanças são potenciais causadoras de insegurança, ansiedade e outros problemas de ordem emocional, mas a manutenção de rotinas pré-existentes e o diálogo contribuem para que a transição seja menos desafiadora e traumática. E, quanto mais jovem a criança, maiores as chances de que esse não seja um processo simples.

“Assim como acontece com os adultos, uma mudança como essa assusta porque é o desconhecido. As crianças precisam conhecer novas pessoas, novos professores, praticamente começar do zero. E, se for muito pequena, ela tem menos recursos emocionais para lidar com isso”, explica a diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Milena Fiuza. Os adolescentes, por sua vez, sentem a necessidade de serem aceitos no novo espaço, o que também pode ser desafiador.

Cinco passos para ajudá-los a tornar a transição mais tranquila

  1. Abra o jogo. Conversar sobre os motivos que levaram à mudança é fundamental. É claro que não é necessário dar todos os detalhes, mas explicar por que é necessário estudar em uma nova escola faz com que a criança se sinta parte do que acontece com ela, o que ajuda a deixá-la mais segura. “O estudante não pode ficar inseguro, sentir-se culpado ou pensar que isso vai acontecer sempre. Isso porque a insegurança impede que ele crie vínculos com a escola, pensando que ela é algo passageiro. Também é importante ouvir e entender a opinião dele, sempre deixando claro que a situação não vai mudar”, detalha a especialista.
  2. Tranquilize. Além de explicar os motivos da mudança, os pais e responsáveis também precisam deixar a criança ou adolescente calmo durante o processo. “Dialogue, explique que ele não vai perder contato com os amigos antigos, mas que vai ganhar amigos novos, que as relações não dependem apenas de estudar junto”, pontua. Essa conversa não pode ser em cima da hora da mudança. Quanto mais cedo os pais puderem começar essa preparação, melhor, porque isso evita a frustração.
  3. Visite a escola antes do início das aulas. “Tudo o que não conhecemos causa maior estranheza e, quanto mais conhecermos, menos estranheza haverá. Leve seu filho à escola antes do primeiro dia de aula. Apresente os espaços, parte da equipe escolar, as salas de aula, o pátio, cantina, banheiros. Essa simples atitude já diminui muito a angústia que eles sentem”, detalha Milena.
  4. Esteja engajado. Se, na escola antiga, você já conhecia bem a rotina e, por isso, não precisava participar tão ativamente da vida escolar, agora é diferente. Envolva-se nas atividades propostas pela escola e esteja sempre em contato com os professores e a equipe pedagógica. A escola gosta muito dessa proximidade para dividir as necessidades de cada criança. Mantenha essa via de diálogo aberta.
  5. Atenção aos primeiros dias. Eles são especialmente importantes. Procure ter algum familiar levando a criança até a escola, principalmente no início. Chegar sozinho traz muita insegurança, então ter a família é importante. Procure encontrar atividades extraclasse que a criança possa fazer na escola nova, o que é uma forma de se envolver mais no dia a dia. “Nos primeiros dias, os pais precisam estar em contato direto com a escola, seja por telefone ou WhatsApp. Pergunte como está a adaptação e compartilhe o que você está notando, também”, finaliza Milena.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

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