Surtos de conjuntivite aumentam em até 30% durante períodos mais quentes do ano

 

A conjuntivite, uma inflamação da membrana transparente que reveste a parte branca do olho e a pálpebra, pode ser causada por diversos fatores, mas parece encontrar condições ideais para se espalhar durante os meses de calor. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, surtos de conjuntivite podem ocorrer em todas as épocas do ano, no entanto, a propensão a esses surtos chega a ser 30% maior durante as estações mais quentes.


O Dr. Breno Marques, oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), explica essa relação: “A conjuntivite é mais comum nesses períodos mais quentes devido ao aumento da exposição a alérgenos, como pólen e ácaros, que podem desencadear reações alérgicas na conjuntiva. Além disso, o calor e a baixa umidade proporcionam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias e vírus que podem causar conjuntivite infecciosa”


Além das características dessas estações, durante o verão a busca por atividades aquáticas para aliviar o calor aumentam. “O contato direto com o cloro da piscina pode ser uma das várias causas da conjuntivite. Nadar em piscinas públicas também podem expor os olhos a água contaminada por bactérias, aumentando o risco de conjuntivite infecciosa”, alerta o Dr. Breno. O oftalmologista chama atenção para o compartilhamento de objetos pessoais nesses períodos: “O compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas e óculos de sol facilitam a transmissão da conjuntivite”. 


Os primeiros sinais de alerta da conjuntivite incluem vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento excessivo, secreção ocular e sensibilidade à luz. Esses sintomas podem variar dependendo do tipo de conjuntivite, assim como o tratamento. “Caso apresente algum desses sinais de alerta, é fundamental consultar um oftalmologista para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado”, orienta Breno


O oftalmologista separa algumas dicas para prevenir a conjuntivite

  • Evitar o contato com pessoas infectadas;
  • Lavar as mãos regularmente e evitar o contato com os olhos
  • Evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas e travesseiros;
  • Utilizar óculos de sol e chapéus para proteger os olhos da exposição excessiva ao sol e ao vento;
  • Proteger os olhos da exposição a substâncias irritantes, como o uso de óculos de natação em piscinas;
  • Para alérgicos, é importante manter os ambientes limpos e arejados, reduzindo a exposição a alérgenos.

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