Todas as UBSs tiveram as salas de reidratação ampliadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde |
As UBSs 2 de Ceilândia e 2 de Brazlândia passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h; objetivo é ampliar o acolhimento de pacientes com sintomas de dengue
Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar o atendimento a pessoas com sintomas de dengue. A partir do próximo final de semana (dias 20 e 21 de janeiro), as unidades básicas de saúde (UBSs) 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar aos sábados e domingos, das 7h às 19h. Outras 60 UBSs já abrem aos sábados, das 7h às 12h, e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. Mais informações estão disponíveis no site da SES.
"Da mesma forma em que houve a elevação do número de casos, nós temos toda uma estrutura para aumentar o cuidado, o diagnóstico rápido e o tratamento", afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Por conta do aumento de ocorrências de dengue, 60% de todos os atendimentos nas UBSs serão da chamada demanda espontânea – quando usuários procuram a unidade mesmo sem marcação prévia. Além disso, há previsão de UBSs de outras regiões administrativas também aderirem ao horário ampliado no fim de semana.
De acordo com a coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, a população tem sido orientada a procurar a rede de UBSs sempre que houver sintomas da dengue. Todas as unidades tiveram ampliação das salas de reidratação, espaços onde há o atendimento para quem tem os sintomas da dengue, como febre alta (acima de 38 graus), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e possíveis manchas vermelhas pelo corpo.
Em casos mais graves, quando há dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes, tonturas e muito cansaço, os pacientes são encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais.
Ao mesmo tempo, quem estiver nesses espaços com sintomas leves fará o caminho inverso: do hospital ou UPA para uma UBS. O fluxo permite que as unidades fiquem com seus setores de emergência disponíveis aos casos que requerem tratamento mais amplo. "Às vezes a pessoa vai direto a uma UPA e tem uma UBS perto de casa pronta para atendê-la", lembra a coordenadora.
*Com informações da Secretaria de Saúde